Financiamento do consumidor dos EUA é inconstitucional, regras do tribunal

(Reuters) – Um tribunal federal de apelações decidiu nesta quarta-feira que o aparato de financiamento do Departamento de Proteção ao Consumidor dos Estados Unidos é inconstitucional, culpando um sistema projetado pelos democratas para isolar a agência de buscar créditos do Congresso.

Quinto Tribunal de Apelações dos EUA, Nova Orleans Regra Esse financiamento independente do CFPB através do Federal Reserve, em vez de orçamentos aprovados pelo Congresso, violou os princípios de separação de poderes da Constituição dos Estados Unidos.

Essa decisão, por um painel de três juízes nomeados pelo ex-presidente republicano Donald Trump, anulou um regulamento de 2017 que a agência havia adotado com o objetivo de combater práticas “injustas e abusivas” no setor de empréstimos consignados.

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A American Community Financial Services Association entrou com uma ação em 2018 para contestar a regra, que impedia os credores de fazer uma nova tentativa de sacar dinheiro de uma conta na qual duas tentativas consecutivas falharam, a menos que os consumidores concordassem.

“Mesmo entre as agências autofinanciadas, o escritório é único”, escreveu o juiz de circuito dos EUA Corey Wilson. “A estrutura de financiamento duplo permanente, autodirigida e dupla da empresa vai um passo além daquela desfrutada pelas outras agências em oferta.”

Um porta-voz do CFPB disse em comunicado que “não há nada de novo ou incomum na decisão do Congresso de financiar o CFPB fora das contas de gastos anuais”. Pode pedir ao Quinto Circuito completo para reconsiderar o caso ou apelar para a Suprema Corte dos EUA.

Representantes de grupos comerciais não responderam aos pedidos de comentários.

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A decisão foi a mais recente de uma série de contestações legais ao CFPB, que o Congresso criou em 2010 ao aprovar a Lei Dodd-Frank durante o mandato do ex-presidente democrata Barack Obama em resposta à crise financeira de 2008.

Os republicanos há muito se opõem à agência. O STF decidiu em 2020 em outro caso que as proteções que o Congresso concedeu ao diretor da CFPB, que só pode ser demitido por justa causa, eram inconstitucionais.

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(Relatórios de Nate Raymond de Boston). Edição por Stephen Coates

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