Rússia detém cientista acusado de colaborar com serviços de inteligência chineses

MOSCOU (Reuters) – A Rússia deteve um cientista na Sibéria por suspeita de trair o Estado sob a acusação de colaborar com os serviços de segurança chineses, informou a agência de notícias russa TASS nesta sexta-feira, citando autoridades regionais e a família do homem.

A TASS cita a Câmara Judicial de Novosibirsk dizendo que Dmitriy Kolker, doutor em física e matemática na Universidade Estadual de Novosibirsk, cujo site diz que ele é o chefe de um laboratório de tecnologias de óptica quântica, foi preso por alta traição.

Kolker e o Tribunal Regional de Sovetsky em Novosibirsk, uma das maiores cidades da Rússia, a cerca de 2.800 quilômetros a leste de Moscou, não responderam imediatamente aos pedidos de comentários enviados por e-mail. O advogado de Kolker não foi encontrado.

Vários cientistas russos foram presos e acusados ​​de traição nos últimos anos por supostamente passarem materiais sensíveis a estrangeiros. Críticos do Kremlin dizem que as prisões muitas vezes resultam de paranóia infundada.

Traição ao Estado é punível com até 20 anos de prisão.

A TASS citou a família de Kolker dizendo que ele foi acusado de colaborar com os serviços de segurança chineses. Maxim disse que Kolker já havia palestrado em uma conferência internacional na China e agora foi transferido para uma prisão em Moscou.

A filha de Kolker disse que o cientista havia sido diagnosticado com câncer em estágio 4, informou a TASS.

(Reportagem da Reuters; Edição por Mark Trevelyan)

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